quarta-feira, 29 de junho de 2011

sábado, 7 de maio de 2011

Dia de antítese!

Resolvi hoje pedalar pela cidade e atentar para o que, comumente, poucas pessoas atentam: a cidade onde moramos e as pessoas que nela vivem. O ritmo da bicicleta nos proporciona isso. Pedalar pela periferia da cidade e por bairros de pessoas da classe A e B fez com que eu visualizasse as diferenças arraigadas nos costumes e princípios de cada grupo.
Uma grande oportunidade de entender a antítese que nos cerca.
Condomínio de rico
 Condomínio de pobre
Bom gosto (meu ponto de vista)
 Mau gosto (meu ponto de vista)
 Área preservada x área de construção
 Poder do vento
 Casa de 1 quarteirão
 Casa de 1 quarto
Vida Simples

 Rural x Urbano
 Periferia da cidade - lugar de gente feliz e humilde. Essas crianças ficaram muito felizes com a oportunidade de sairem na foto. Muito legal!

 Na periferia encontram-se muitas bicicletarias. A bike aqui é o veículo mais utilizado e por isso é dado o valor merecido a ela.

 Única ciclovia da cidade e bastante pequena.
 Entrada da cidade.
 Meninos catadores de latinha. O da esquerda tem 7 anos, o da direita 9. Trabalhando para ajudar na manutenção da casa.
 Local para exercícios e caminhada. Nessa ciclista não tem vez. rssss
 Pista de caminhada e corrida. Bicicleta tá fora.
 Engarrafamento numa cidade de 45.000 habitantes. Isso é incrível!! E quem larga do carro? Pouquíssimos!! Largam por cultura ou necessidade. Aqui a segunda opção vence.
 Sr. Elias, 72 anos e pedala o dia inteiro vendendo pão. Não precisa ir ao médico, mantém o corpo saudável e quando me viu com o capacete disse que irá comprar também para se proteger.
 Área rural da cidade. Nem colocando placa de aviso.
Foi um dia de pedal formidável. A bicicleta me possibilita aprender, com seu giro lento percebo mais, observo mais, logo, absorvo.
Abraço a todos!




sábado, 30 de abril de 2011

De casa ao trabalho pedalando...


Pedalando até o trabalho faz-me sentir mais disposto. O Sol da manhã é muito saudável e o vento batendo no rosto me acorda para o trabalho.
Algumas pessoas acham que sou pão duro, pobretão pelo fato de ir ao trabalho de bicicleta e não entendem o prazer de pedalar. E então quando ponho a barra da calça por dentro da meia para não sujá-la?!! hehehe...tá certo, bonito não fica não, mas mantenho-a limpinha. Como diz o ditado: "Eles riem de mim por ser diferente e eu rio deles por serem todos iguais".
Eu recomedo...experimente e verás!

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Domingão sem Faustão!!! Que maravilha!

Ao invés de ficar dormindo até às 9:00 h como de costume nos domingos, neste domingão acordei às 7:00 h e saí para pedalar com dedicação.
Regulei as marchas da minha máquina e logo a frente encontrei outra máquina muito maior que a minha e esperando sua hora para entrar em ação. Aliás, estou torcendo para que inicie seu trabalho para reduzir o preço do álcool nas bombas.

 Recomecei a pedalada, muito areião, o que fazia com que meu esforço fosse bem maior. Contudo, ao levantar a cabeça e visualizar o caminho pela frente me deparei com esse visual abaixo. Grandes subidas. Isso não era nada quando eu comparava com minha outra opção que tinha na cidade. Assistir Faustão, ou Didi, ou Eliane, ou Celso Portioli, enfim, sem condição.
 Sorte que tinha levado meu canivete doado por meu pai. Parei três vezes só para desfrutar da cana à beira da estrada. Uma delícia!
 Pedalando ao meio dia o Sol mostrava sua força. Acho que comecei a ter vertigem e encontrei esse bicho esquisito que fazia sua caminhada pensando em emagrecer. Hahahahaha...olha a perninha dele. Qualquer semelhança com a minha é mera coincidência.
 Logo mais, quando estava quase desistindo de pedalar embaixo daquela lua, recebi um aviso em forma de uma placa que dizia: VAIK E VAI. Então, segui o aviso e continuei pedalando.
 Parei novamente para tirar uma foto, mas o capim atrapalhou e escondeu minha bike.
Pedalando, passei por está paisagem que me chamou a atenção. Lembrei de um quadro que ficava na parede da casa de minha avó Ana em Aquidauana. Era bem parecido com esta imagem.
 O calor escaldante me convidava para um "tibum", mas nesse caso não achei acesso para me banhar. Então, fiquei satisfeito com um simples retrato.
 De volta à Naviraí, tive uma recaída e acabei estacionando meu veículo num posto de combustível. Fiz questão de marcar este momento nada agradável. O preço do combustível é um convite para deixar o carro em casa e pedalar. É engraçado que eles colocam a propaganda do preço exorbitante do combustível. Aí, nossa cabeça fica quente e logo abaixo eles já avisam que tem gelo. hehehehe...isso que é marketing.

Finalmente, após um dia maravilhoso de pedal, fui direto ao clube da cidade nadar.
Quilometragem pedalada: 60 km exatos.
Horas de pedal: 3:30 horas.


quarta-feira, 6 de abril de 2011

Estou zero!!

Depois de entrar na academia e fortalecer os músculos da perna tô zerado!!! Agora é manter os músculos fortalecidos e continuar pedalando numa boa. Fazer musculação em princípio é muito chato, eu particularmente não gosto, mas conforme você vai vendo resultado no corpo começa a ficar legal.
Abraço a todos!

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Ai meu joelho!!!

Ai meu joelho...Após meses de pedal surgem as primeiras dores. Até nesse ponto a bicicleta faz com que exercitemos nossa paciência. 
Depois de um exame médico foi cosntatada uma pequena lesão no tendão patelar, uma inflamação que, por enquanto, afastou-me do pedal. Iniciei a fisioterapia, mas para quem pedalava mais de 100 km por semana é difícil ficar parado e esperando a total recuperação.
A paciência, ou melhor, a falta dela nessa situação atrapalha todo tratamento, por isso o ideal é dar um tempo e se tratar com disciplina. Aliás, a disciplina é amiga de toda hora. Tanto no treinamento como no tratamento.
Não aconselho começar um esporte sem estar com os músculos fortalecidos. Essa é a causa de minha tendinite, o quadríceps ainda não estava fortalecido e agora sofro as consequências. Bom, agora paciência.
Faz parte da vida de um atleta! hehehehe

Abraço a todos!

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Viagem rumo a Bonito-MS

                  Mais uma viagem em bicicleta e mais forte veio a sensação de que realmente viajar dessa forma é muito bom.
                 Parti de Aquidauana-MS juntamente com meu primo, iniciante em cicloturismo, às 7:00 h. Percorremos exatos 57 km em estrada de chão, entre muitas subidas, descidas e, principalmente, natureza. De início nos deparamos com um jacaré atropelado na estrada e mal cheiroso, nessa região é comum encontrar animais atravessando a estrada.

Neuro (Neurinho) e o jacaré cheiroso.
Eu empolgado de manhã. 
                   A vista é muito bonita. É claro que a mata nativa já foi suprimida, hoje encontra-se pastagem exótica e gado, apesar disso, ainda é uma região preservada.

Divisa entre Anastácio e Bonito.
Chegando à ponte do Miranda.

                    Formou-se uma vila no entorno do rio Miranda, com pousadas, restaurantes, comércio e até mesmo casa de mulheres simpáticas, aliás, uma ótima estrutura. Não que eu tenha entrado, mas de fora já se percebe bem. Ar condicionado, quiosques, etc.

Eu apreciando a paisagem.
Igrejinha na vila.
                Eu agradecendo a oportunidade dessa viagem. Juntamente com meu primo, seguindo rumo à fazenda dele onde lá esparavam por nós meus pais, minha mulher, Pedrinho dentro da barriga e toda família dele.
               Isso não tem preço. Durante nossa viagem nossos familiares passaram por nós de carro empolgados com a aventura.

Neurinho e seu novo visual cicloturista.
                   O Neurinho também é Eng. Agrônomo, tem quarenta e poucos anos de idade e já estabilizado financeiramente, contudo, encontrou na bicicleta uma forma de apreciar melhor a natureza, fazer exercícios e escapar um pouco da rotina de trabalho e da rotina da vida. Ele tem fazenda na região, percorre esse caminho de caminhonete quase toda semana e, conversando comigo durante o trajeto ele me disse que haviam detalhes que não tinha percebido ainda. Por exemplo, logo abaixo vocês verão o postinho - antigo lugar onde fazendeiros e pescadores param para abastecerem seus veículos e fazerem pequenas compras. Somente nesta viagem, quando Neuro viajou em bicicleta, ele teve a oportunidade de conversar melhor com o proprietário, até mesmo brincar com sua filhinha. Na ocasião, ficamos sabendo que apesar dos 55 anos de idade do vendedor ele é pai de uma menininha de 05 anos.

Neuro na vendinha e o proprietário com sua filha.

Enquanto isso...eu no postinho abastecia a bike. hehehehe


Pedala Neurinho!!!                
                         Essa viagem foi feita praticamente sem planejamento algum, foi tudo decidido de última hora. Liguei para Neurinho e sugeri a viagem. Ele tinha apenas uma semana para treinar e o resultado disso é sofrer um pouco nas subidas e equipamentos inadequados. Pegou emprestada a bike de seu filho e se aventurou na estrada. A grande vantagem é a força de vontade - coisa que Neurinho tem de sobra - e a busca pela superação.
                        Apesar do pouco treinamento meu primo foi muito bem. Enfrentou as subidas e o calor e, melhor, desfrutou da viagem como um cicoturista experiente.

                     Neurinho feliz da vida em sua bike.

Eu tranquilinho.

Sensação incrível de liberdade.





                      Muitas pontes ao longo do percurso. Essa estrada liga a cidade de Anastácio à cidade de Bonito-MS. Antigamente era muito utilizada, quando ainda não existia a estrada asfaltada (BR-419). Hoje, aquela é usada por fazendeiros, pescadores e, como nós, aventureiros.
                     Não posso deixar de expressar minha insatisfação com alguns turistas, fazendeiros e moradores locais a respeito do lixo jogado ao longo da estrada. Uma vergonha!!!
Vista através de meu retrovisor.

 
Linda paisagem.

Chegando à fazenda.
Faltava apenas 1 km para chegar e a sensação de vitória é incrível.
João de Barro.

Já na fazenda - descanso merecido.

Mamãe galinha e seus filhotes adotivos de angola.
                  Vocês sabiam??
                  Quando a angola põe os ovos, geralmente as pessoas que as criam transferem seus ovos para serem chocados por uma galinha, então, quando as angolinhas nascem acham que sua mãe é uma galinha. E vice-versa, a galinha acha que seus filhotes são as angolinhas. É claro que devem perceber a diferença na morfologia e hábitos estranhos, mas o amor é tão grande que isso não importa. hehehehehe
                   As angolinhas não ficam com sua mãe biológica porque elas são...como posso dizer...desnaturadas. Após eclodir os ovos a angola mãe vai para o mato, caminha longe e seus filhotinhos não conseguem acompanhar ou são presas fáceis. Bom, então está explicado!!!

Funcionário da fazenda (Baiano) - Figuraça.
                       O Baiano utiliza sua bike cargueira para levar sal para o gado. Já percorreu longas distâncias com ela, inclusive, já viajou diversas vezes.

Eu tentando pescar.
                        Na verdade, fomos ao rio apenas para comer umas proções e tomar uma cervejinha. Essa é a vantagem de um cicloturista, por não ser atleta, tomar uma cervejinha não faz mal.
                        Fica aqui a sugestão. Pesqueiro Toca do Jacaré, município de Bonito-MS. Porção de peixe maravilhosa!

                        Enfim, após 02 dias descansando na fazenda voltamos para minha terrinha natal.

"Aquidauana meu coração não se engana"


Linda e quente como sempre.

                     Em homenagem por ter nos hospedado tão bem nesses dias, segue abaixo a foto da mulher do Neurinho.
 Obrigado Cibelita!!!!!!!!
Cibele.




AGUARDEM CONTINUAÇÃO DOS VÍDEOS DESTA VIAGEM.

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